A fotografia em Tron: ambiguidades visuais no espaço fílmico
Tiago Mendes Alvarez
Resumo: Este artigo pretende examinar questões referentes à representação visual em Tron (1982), do diretor Steven Lisberger. No filme há aspectos na imagem que evidenciam o uso de tecnologias – imagens geradas por computadores mescladas a atores fotografados pela câmera – que permitem a construção de uma “nova realidade” dentro do campo do cinema. Destaca-se a importância do conjunto de elementos estruturais em Tron, desde a junção de formas e objetos construídos por meio de computadores como de objetos reais capturados pela fotografia.
Palavras-chave: Ambiguidade; Hibridização; Fotografia; Tron.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/12219/11433
Artifícios, colagens e efeitos visuais: a fotografia composta como formadora dos efeitos visuais cinematográficos
Roberto Tietzmann
Resumo: Embora o cinema contemporâneo seja identificado pelo uso de imagens baseadas em efeitos visuais cada vez mais sofisticados, eles têm suas raízes na manipulação fotográfica surgida na metade do século XIX. A técnica, conhecida como impressão composta (composite printing), reúne segmentos de diversos negativos para formar uma única imagem, se opondo aos princípios de realismo amplamente assumidos como identitários da imagem fotográfica. A técnica é precursora do espetáculo cinematográfico que, ao buscar transcender o realismo, buscou seu legado para ampliar as possibilidades narrativas do novo meio.
Palavras-Chave: efeitos visuais, fotografia, cinema.
http://interin.utp.br/index.php/vol11/article/view/103/91
Da pose fotográfica à passagem cinematográfica: fundamentos da imagem fotossensível
Cristian Borges
RESUMO: Em suas reflexões sobre a fotografia, Roland Barthes define a “pose” como sendo o fundamento da imagem fotográfica, apenas indicando sua distinção em relação ao cinema. Desenvolvendo esse raciocínio e relacionando-o a outros autores e obras, chegamos à passagem como fundamento da imagem cinematográfica: um fluxo de poses desfazendo-se e refazendo-se, não se colocando mais em questão um “isso foi”, mas um “isso passou”. Porém, ao aprofundarmos essa noção, fatalmente esbarramos em questões ligadas à representação do movimento na pintura e na fotografia. Assim, a fim de compreendermos algumas de suas singularidades, acompanharemos uma breve evolução dessa representação — do movimento simulado (pela pintura) ao restituído (pelo cinema), passando pelo condensado (na fotografia) ou decomposto (na cronofotografia).
Palavras-chave: Pose, passagem, movimento, fotografia, cinema.
http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/68166/70719
Imagem no cinema digital: as novas direções de arte e fotografia
Marcela Casarin
RESUMO: O foco central desta proposta é investigar os processos pelos quais os diretores de arte e de fotografia desenvolvem suas funções, ou seja, como a imagem a ser captada é pensada e produzida até o momento da gravação, e que resultados eles pretendem atingir através destes processos.
Palavras-Chave: imagem; fotografia; direção de arte; cinema.
http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_11ex/02_MarcelaCASARIN_IISeminarioPPGCOM.pdf
Os lugares do fotográfico em fotofilmes espanhóis contemporâneos
Fernando de Tacca
RESUMO: O artigo analisa três filmes recentes de produção e diretores espanhóis nos quais o fotográfico ganha relevância e movimento no que é considerado como uma nova categoria ou mesmo como cinema experimental: fotofilmes (fotocine ou photocine). Os filmes analisados são: Unas fotos en la ciudad de Sylvia (Luis Guerin, 2007, 67’); El pabellón Alemán (Juan Millares, 2009, 14’); e El Baobab de piedra (Marco Potyomkin, 2010, 86’).
Palavras-chave: Cinema espanhol, fotografia, fotofilme.
http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/59954/63065
O onírico na fotografia do filme 8 ½
Mariana Soares Ribeiro, Maria Fernanda Vilela de Magalhães, Dirce Vasconcellos Lopes
Resumo: Analisa a fotografia do filme 8 ½, de Federico Fellini, os elementos da linguagem fotográfica presentes na obra e sua relação com o universo imaginário e onírico do diretor. Investiga como a construção da luz, realizada pelo diretor de fotografia, Gianni Di Venanzo, e por Fellini – em conjunto com os planos, composições, enquadramentos e montagem do filme – explora as possibilidades de expressão do onírico, causando no espectador a sensação de ambigüidade entre a realidade e sonho.
Palavras-chave: Fotografia, Luz, Imaginário, Onírico.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/1485/1231