Esporte baseado na idade média chama atenção nas quadras da UFMS

Swordplay UFMSPor Daniel Catuver e Silvia Helena

Todas as quarta e sextas-feiras, às 15 horas, o swordplay ocupa as quadras da UFMS e reúne estudantes de diversos cursos. É um esporte que simula uma batalha entre combatentes equipados com réplicas de espadas ou instrumentos de combate revestidos com espuma para garantir a segurança dos participantes. Os treinos acontecem desde maio de 2015 e cada vez aumenta o número de interessados.

O nome “jogo de espadas” não traduz o sentimento e a dedicação demonstrados pelos praticantes. “É muito mais que um esporte, do que só uma brincadeira, sabe? Porque temos regras fixas, penalidades, e nosso sistema de regras prezam bastante pela segurança. Também temos campeonatos em níveis bem competitivos, então é bem mais que um joguinho.”, conta o estudante de fisioterapia Gabriel Galbiati, 22, fundador dos treinos na universidade.

Andar por aí com os equipamentos do swordplay atrai atenção com a qual os participantes já estão acostumados, inclusive aprenderam ao longo do tempo a usar essa atenção de maneira positiva. “Às vezes alguém vem falar comigo perguntando o que é e eu explico, convido a pessoa para participar. Muitas vezes essa atenção que nós temos é benéfica para o esporte”. Gabriel conta que muitos participantes chegaram até o grupo dessa maneira.

Além da estética do equipamento, o treinamento é cuidadosamente preparado para executar movimentos claros para o público e para os juízes de competições. “Muitas vezes pegamos manuscritos medievais para estudar como as coisas eram feitas na idade média e adaptamos para o swordplay, respeitando as regras de segurança, como não acertar na cabeça, nas genitálias ou no peito por causa das mulheres”, explica Gabriel. As equipes são divididas por nível de habilidade de maneira que os participantes possam ajudar uns aos outros, o objetivo é sempre melhorar.

Quem tiver curiosidade para conhecer o esporte ou quiser participar dos treinos basta entrar em contato no grupo “Filhos de Pandora” no facebook ou pelo whatsapp (67)81-531215, falar com Gabriel.

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